O teste de dissolução não consiste em apenas dispensar a forma farmacêutica na cuba e aguardar os resultados, mas existem muitas informações que devem ser levantadas antes do teste, uma boa avaliação do comportamento desta formas em cuba e consequentemente os resultados obtidos.

É preciso entender antes de mais nada, a proposta da formulação entregue, como o processo realizado (Via seca ou úmida) adição ou aumento de desintegrantes, aglutinantes, tensoativos, dureza, qtd de revestimento, entre outros. É fundamental o compartilhamento das informações entre as áreas técnicas, mais precisamente neste caso, a área analítica e farmacotécnica, para a construção de um desenvolvimento sólido, objetivo e eficaz.

A partir disso, pode-se pensar nos desafios analíticos da dissolução que esta forma deve passar a fim de auxiliar no ajuste da formulação para a obtenção de um perfil regulatório satisfatório e em alguns casos, a obtenção da Bioequivalência.

Sempre que um perfil de dissolução é realizado, a observação visual inicial é de extrema importância para um bom diagnóstico de possíveis diferenças entre duas formulações. Nela, podemos detectar uma formação de cone, uma agregação das partículas ou grânulos, uma flutuação da forma farmacêutica ou das partículas desintegradas, adesão na cuba, a forma que o medicamento desintegra em cuba etc… É um trabalho investigativo que requer o aprimoramento profissional e o hábito de se fazer isso SEMPRE. Com base nesta investigação, e com o auxílio do farmacotécnico, é possível corrigir uma formulação e a obtenção de um perfil ideal.

Por isso, a sugestão da Dissam é que assistam a dissolução, filmem, fotografem, conversem com a outra área….Isto é o desenvolvimento…isto é o que encanta na dissolução.

Ficou interessado no assunto, consulte a Dissam, estamos prontos para te ajudar.

Escrito por

Gamal Ali Moussa